Receitas e despesas de estradas caem nos primeiros dois meses

A receita do Sector de Estradas e a execução da despesa registaram uma queda nos primeiros dois meses deste 2025 comparativamente ao igual período do ano passado. A situação está associada ao clima de instabilidade política que se vive no país desde finais do ano passado, que inviabiliza uma série de actividades socioeconómicas incluindo a captação de receitas por parte de Fundo de Estradas, FP (FE, FP).
Com efeito, as receitas de Janeiro e Fevereiro totalizaram cerca de 2.293 milhões de Meticais, uma redução na ordem de 26 porcento relativamente aos primeiros dois meses de 2024, altura em que foram colectados pouco mais de 3.106 milhões para o financiamento das actividades sob égide do Sector de Estradas. Os aproximadamente 2.293 milhões de Meticais colectados de Janeiro a Fevereiro representam uma realização de nove porcento da previsão anual de receitas, que é de cerca de 24.792 milhões de Meticais, resultantes de financiamento interno e externo. As principais fontes internas da receita do Fundo de Estradas, FP, são as Receitas Fiscais, Imposto sobre Consumo Específico de Combustíveis, Taxas Rodoviárias e de Portagem. As fontes externas são constituídas de créditos e donativos. Por sua vez, a execução da despesa foi de 2.176 milhões, contra os 3.089 milhões aplicados no pagamento de projectos de estradas e no funcionamento do FE, FP, e Administração Nacional de Estradas, IP (ANE, IP), no período homólogo de 2024, o que equivale a uma redução na ordem de 30 porcento.